Saiba tudo sobre diagnóstico, tratamento e prevenção da Dengue
Considerando que a dengue tem um amplo espectro clínico, as principais doenças que fazem diagnóstico diferencial são: influenza, rubéola e outras doenças exantemáticas, meningococcemia, febre amarela, leptospirose, malária, hepatite infecciosa, hantavirose, riquetsioses. Além das doenças citadas, outros agravos devem ser considerados de acordo com a situação epidemiológica da região.
O diagnóstico laboratorial pode ser feito por meio do teste ELISA, um tipo de sorologia que detecta anticorpos IgM ou IgG contra o vírus da dengue, ou por meio de PCR. Este é bastante custoso e o protocolo brasileiro para diagnóstico de dengue é realizar o teste ELISA, mais simples e barato. Entretanto, os anticorpos IgM e IgG contra o vírus da dengue apresentam reatividade cruzada com os anticorpos contra o zika vírus. Além disso, a sorologia só deve ser realizada a partir do sexto dia do início dos sintomas.
O tratamento da dengue é sintomático. Administram-se antipiréticos e analgésicos, como o Paracetamol. Para o alívio da coceira nas manchas vermelhas, pode-se utilizar anti-histamínicos, como a dexclorfeniramina. Ademais, indica-se hidratação oral. Derivados do ácido acetilsalicílico, como a aspirina, e anti-inflamatórios não esteroidais não devem ser administrados, pois sua ação anti-coagulante, somada à trombocitopenia (baixa de plaquetas) característica da dengue, aumenta o risco de hemorragias, principalmente no trato gastrointestinal.
Prevenção
A prevenção da doença pode ser feito de duas formas. Uma pela redução ou controle de infestação pelo mosquito, medida que tem sido promovida e realizada nos últimos anos pelo Ministério da Saúde, que sempre solicita ajuda e conscientização da população. A outra seria a utilização de uma vacina eficaz contra os quatro sorotipos do vírus.
Comentários